Fortaleza, Ceará, Brasil - O conselheiro Paulo de Tarso Tamburini, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), defendeu, nesta quinta-feira (26/5), maior proximidade dos magistrados com a sociedade e os meios de comunicação. “Os juízes devem mudar o paradigma de que pertencem a uma classe intocável e acessar a sociedade para realizar sua missão social. Precisamos conhecer os valores e diversidades, para oferecer uma Justiça mais próxima do c idadão”, afirmou o conselheiro na abertura do “Encontro de Comunicação – Construindo a Imagem Institucional”, realizado em Salvador (BA). O evento, que reúne os assessores de comunicação de todos os Tribunais de Justiça, é resultado de uma parceria entre o CNJ e o Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA).
Na abertura do encontro, Tamburini ressaltou a importância do contato com a imprensa e de possibilitar que os jornalistas conheçam de perto como funciona a Justiça. “Há resistência do Judiciário em mostrar os bons feitos. Nossas ações devem ser transmitidas em uma linguagem clara, precisa e compreensível para a sociedade”, pontuou. O conselheiro sugeriu que os fóruns abram suas portas e organizem visitas de jornalistas para que conheçam de perto o trabalho dos magistrados e entendam o funcionamento do Judiciário. “Precisamos levar a imprensa para dentro dos fóruns para que tenham um conhecimento preciso do que acontece nos tribunais”, completou.
A presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), desembargadora Telma Brito, reforçou a importância do encontro para difundir e aprimorar a comunicação dentro das cortes de forma a mostrar de maneira efetiva a atuação do Poder Judiciário. “É preciso que a sociedade saiba o que somos e o que fazemos”, acrescentou a desembargadora. Nesse sentido, o vice-diretor de pós-graduaçao da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Sérgio Guerra, observou a importância da comunicação institucional no século XXI, em que o Judiciário assumiu um papel protagonista na defesa dos direitos fundamentais dos cidadãos. Segundo ele, é nesse contexto que a comunicação precisa ser pensada nos tribunais, de forma a aproximar a Justiça e a sociedade.
(De Mariana Braga da Agência CNJ de Notícias)
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